Monkeypox (Mpox): O que você precisa saber
Uma doença tem ganhado os noticiários recentemente devido à sua gravidade e também devido ao aumento significativo de casos em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Conhecida como Varíola dos Macacos, Mpox ou Monkey Pox, é uma doença infecciosa causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus. Ao final deste artigo, trazemos os links com informações oficiais da Organização Mundial da Saúde e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, que são as duas principais fontes de informação atualizada sobre a evolução da doença e sobre os meios eficazes de prevenção e controle. É importante também verificar regularmente as informações disponibilizadas pelas autoridades brasileiras sobre medidas de segurança e prevenção.
O que é o Mpox?
O Mpox, também conhecido como monkeypox, é uma doença viral que voltou a ser uma emergência de saúde global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste artigo, vamos explorar o que é o Mpox, como ele se propaga e, o mais importante, como prevenir a infecção. O Mpox é causado pelo vírus da monkeypox, pertencente ao gênero Orthopoxvirus. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores musculares e linfonodos inchados. A doença pode durar de 2 a 4 semanas.
Mpox pode matar?

Sim. Dependendo da condição de saúde da pessoa infectada, o vírus Mpox pode sim causar óbitos. Os principais grupos de risco são pessoas que possuem o sistema imunológico debilitado por condições de saúde que podem incluir grupos como por exemplo de transplantados e portadores de doenças autoimunes.
Apesar de ter uma taxa de letalidade na casa dos 0,04% conforme divulgado pela Revista Nature, uma das principais publicações científicas do mundo, que avaliou 57000 casos ao redor do mundo, confirmando pelo menos 22 mortes diretamente relacionadas à doença, como toda doença viral, o vírus vai sofrendo modificações que podem resultar em variações mais letais ou menos letais. Há duas linhagens principais em circulação
- Linhagem clade I: Essa linhagem circula principalmente na República Democrática do Congo (Congo-Kinshasa). Embora esteja associada a doenças mais graves, historicamente, sua taxa de mortalidade é mais baixa2.
- Linhagem clade II: Essa linhagem, que causou o surto global recente, tem uma taxa de mortalidade ainda menor.
Em comparação com outras doenças virais, o Mpox geralmente apresenta uma taxa de mortalidade relativamente baixa. No entanto, é importante lembrar que esses números podem variar com o tempo e a localização geográfica.
Como ocorre a transmissão de Mpox:
De acordo com artigo publicado no site do Ministério da Saúde do Brasil, a transmissão da mpox ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada; e também com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. E alguns dos sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças, por isso é extremamente importante procurar atendimento médico o mais rápido possível, para que sejam feitos exames laboratoriais que poderão comprovar a doença e para que seja iniciado o tratamento médico adequado.
Além disso, no artigo do Ministério da Saúde, há um alerta, que reproduzo abaixo sobre o que fazer em casos suspeitos:
Procure uma unidade de saúde para confirmação da doença por meio de exame laboratorial e para o tratamento adequado.
IMPORTANTE! Para casos suspeitos, evite o contato próximo com outras pessoas até o desaparecimento dos sintomas. A recomendação é fazer isolamento imediato e não compartilhar objetos e material de uso pessoal, como toalhas e roupas de cama, por exemplo.
O artigo completo sobre Mpox divulgado pelo Ministério da Saúde do Brasil pode ser consultado em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-com-ciencia/noticias/mpox-entenda-o-que-e-a-doenca-e-as-formas-de-prevencao
Quais os principais sintomas de Mpox:
De acordo com artigo publicado no site do Ministério da Saúde do Brasil em 15/08/2024, deve-se ficar atento aos seguintes sintomas:
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele;
- Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas);
- Febre;
- Dores no corpo;
- Dor de cabeça;
- Calafrio;
- Fraqueza.
Todas as pessoas com sintomas compatíveis com o da Mpox devem procurar imediatamente uma unidade básica de saúde (UBS) e adotar as medidas de prevenção.
Neste mesmo artigo, há a informação de que não haverá vacinação em massa contra a Mpox. O texto a seguir foi copiado na íntegra do site do Ministério da Saúde, publicado no dia 15 de agosto:
Em entrevista concedida a jornalistas, a ministra da Saúde esclareceu que não haverá vacinação em larga escala contra a Mpox. “No Brasil, nós vacinamos com uma licença ainda especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em casos muito excepcionais, para grupos muito vulneráveis, pessoas que tinham tido contato com outras pessoas doentes. Então, a vacinação nunca será uma estratégia em massa para a Mpox”, ressaltou Trindade. Ela acrescentou que os especialistas seguem estudando a eficácia da vacina no enfrentamento da nova cepa, e a dificuldade de aquisição de imunizantes ante a escassez de fabricação em massa de doses.
Links úteis:
Importante: o artigo publicado no blog Belezuda tem caráter informativo e foi produzido com base em informações divulgadas em canais oficiais de entidades relacionadas à saúde, porém somos apenas um canal de informações, sem vínculo com nenhuma entidade de saúde. Portanto, para manter-se atualizada sobre informações oficiais que vão sendo atualizadas à medida em que novas informações forem sendo divulgadas, recomendamos que sempre busque canais oficiais do Ministério da Saúde, da OMS e da CDC que vão sempre oferecer as informações mais atualizadas e adequadas a cada momento.
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